As Termas das Caldas da Rainha fazem parte da vida de Luís Xavier “desde sempre”. Já quando estudava no liceu, que fazia parte do Parque Dom Carlos I, via “os utentes a sair, protegidos” face à diferença de temperatura com o exterior do balneário.
“Há 4 anos vim por motivos de saúde, em desespero de causa” e por recomendação médica, na sequência de complicações respiratórias, recorda. “Fiz inalações e irrigações e foi o que melhor resultou”, acrescenta, dando ênfase a uma “excelente equipa e uma receção fantástica aos utentes, que fazem com que cada um seja especial e único”.
“A primeira sessão foi fantástica, foi como voltar a respirar”, conta. E aspetos simples, “como atravessar o parque e sentir o ar a entrar” transformaram-se “numa coisa de outro mundo”.
Conta Luís Xavier que, no período de repouso que se segue aos tratamentos, partilham-se algumas destas experiências, ficando “uma sensação de alívio e bem-estar” por parte de quem vem fazer termas.
No seu caso específico, pediu até para não fazer o ano de intervalo entre tratamentos, por considerar que este é um ritual “absolutamente necessário” para o seu bem-estar. “Contribui para ter invernos descansados. E desde que comecei a fazer Termas, não sei se tem ligação, mas deixei de ter problemas na primavera face à rinite alérgica e sinusite”, nota.
“A mensagem que posso dizer é que não entendo que as termas substituam a medicação, mas também não são antagónicas. Complementam-se. Hoje continuo a tomar medicação mas com as termas passei a ter uma qualidade de vida que não tinha antigamente”, conclui o aquista.