Na freguesia de Rapoula do Côa, a cerca de 15 quilómetros da sede de concelho, Sabugal, as Termas do Cró encontram-se numa zona tranquila, atravessada pela Ribeira do Boi e rodeada pelas Serras da Estrela e da Malcata, bem como por algumas das Aldeias Históricas de Portugal.

A utilização destas águas para fins medicinais deveria acontecer já na era romana, dados os vestígios de cerâmicas e moedas encontrados e que atestam a presença daquele povo no local. Ainda assim, a referência bibliográfica mais antiga data de 1726, pela mão do médico da casa real durante o reinado de D. João V, Francisco da Fonseca Henrique, que já aludia aos notáveis efeitos curativos dos banhos nestas águas sulfurosas. Só mais de um século depois, em 1891, são feitas as primeiras análises ao precioso líquido, na Academia Politécnica do Porto.

Depois de alguns projetos falhados, constrói-se em 1935 o primeiro balneário, posteriormente abandonado. A história da antiga estância, bem como as ruínas de uma pensão dos anos 1930 e de uma capela são também testemunhos do percurso de transformação que a unidade sofreu. Já no século XXI a atividade termal foi retomada com a construção de um moderno e amplo balneário termal (em 2011) e de uma unidade hoteleira pensada também para dar apoio a quem aqui vem fazer termalismo.

O design do edifício, os equipamentos de tecnologia de ponta e os recursos humanos altamente qualificados sobressaem num meio onde impera a tranquilidade e o contacto com a mãe natureza. Aliando a prevenção, manutenção e saúde, as Termas do Cró dispõem de um vasto leque de serviços de termalismo clássico, bem-estar e fisioterapia. As suas águas, que têm uma temperatura de emergência na ordem dos 22 ºC, são vocacionadas para o tratamento de problemas músculo-esqueléticos, reumáticos, respiratórios e dermatológicos.