As “banheiras antigas, uma caldeira alimentada a lenha para aquecer a água e o salão que ficava no andar de cima” fazem parte das memórias de Benvinda Robalo.
Conta que “vinha muita gente das aldeias próximas” para as Termas de Águas – Fonte Santa, onde chegavam de “burro”, dada a falta de transporte, e mais tarde de camioneta. “Quem estava a tomar conta das termas, onde havia uns quartos para alugar, ia cativar as pessoas à praça”, onde os aquistas se apeavam com os seus bens. Já para as raparigas, a Fonte Santa era um destino de referência “nos passeios de domingo à tarde”.
A realidade atual já é bem diferente e os utentes “vêm dos mais variados pontos”, embora defenda que faltam iniciativas que cativem mais gente para o território.
Por outro lado, nota que os benefícios mantêm-se e “as pessoas dizem que se sentem bem”.
Este é também o seu caso – que já fez “banhos, duche de jato e tratamentos às vias respiratórias” – e de Maria Martins, que “bebia água dado que tinha falta de apetite”.