Fernanda Tomé, antiga funcionária das Termas de Longroiva, leva-nos numa viagem ao passado, quando a estância fervilhava de movimento e os colaboradores chegavam a atender entre 90 a 100 pessoas por dia.
A sua ligação à unidade começou ainda durante o período de gestão da Junta de Freguesia, que promovia a arrematação das águas. Na época, recorda, o edifício “não funcionava só como banhos termais ou tratamentos, e tinha alojamento e um salão no andar superior”, onde os visitantes se ajeitavam com as condições possíveis.
Mais tarde, com a renovação do balneário antigo, apostou-se também na formação do pessoal. E apesar de os equipamentos não abundarem, atendia-se “muita gente”. Em termos de tratamentos, estavam disponíveis Duche Vichy, Hidromassagem, Duche de Jato, vapor à coluna, às mãos e pés e tratamentos para as vias respiratórias (irrigação, nebulização, pulverização e aerossol).
Uma vez que a água brotava a cerca de 35 graus, era aquecida numa caldeira a lenha e só com a renovação do empreendimento e a construção do novo furo foi possível captá-la a uma temperatura superior.
Apesar dos avanços lentos em termos de infraestruturas e equipamentos, a procura das águas era grande e, a este propósito, Fernanda Tomé foi testemunha de diversas histórias de superação.