Desde tenra idade que Olímpio Fernandes se habituou a percorrer o caminho até ao Vale da Mó, onde, já com seis ou sete anos, ia, com a mãe, apanhar medronhos para fazer aguardente.

“Eram termas boas, que juntavam muita gente”, recorda, falando das propriedades medicinais da água, a que também se socorreu.

O Vale da Mó era, para Olímpio Fernandes, um refúgio em qualquer altura do ano, com animadas tardes de domingo, bailes e torneios de ‘petisca’. Na sua memória ficam ainda as merendas sob a sombra do arvoredo junto às termas, que faziam as delícias da família.