Natural das Termas de Monfortinho e residente em Penamacor, Vítor Jesus é, desde 2014, o diretor de operações do Hotel Fonte Santa.
Na sua adolescência, recorda, este era um destino que vivia da hotelaria e um polo atrativo do concelho de Idanha-a-Nova, ao qual se foram juntando outras referências como Monsanto e Penha Garcia. “As crianças chegavam com os pais e, entretanto, a frequência termal já vai para a quarta geração”, graceja o responsável.
Pela história ficam casos de aquistas “com problemas graves de pele, cujos testemunhos são preponderantes”. “São curas quase milagrosas, não encontro outra explicação. As águas são milagrosas”, aponta. Entre os exemplos, Vítor Jesus fala da história do padeiro, que chegou com um problema de psoríase, mas muito desconfiado em relação aos resultados, e que, na verdade, “encontrou alívio para a doença, que não voltou a manifestar-se”. “Mas também passou a voltar todos os anos às termas”, realça o diretor de operações.
Profissionalmente, o responsável salienta que “o termalismo tem um peso significativo na ocupação e na geração de valor”. A este propósito, considera “descabido o preconceito de ser apenas para os idosos. Todos precisamos de tratamentos que proporcionem relaxamento e bem-estar. Termalismo é para todos nós. Para os jovens e para os menos jovens”, conclui.