“Longroiva é terra de templários, uma aldeia presépio. De dia dás-nos uma sensação de bem-estar e à noite é mágica. Estamos num pequeno paraíso”.

As palavras de Lurdes Figueiredo, habitante local, dizem muito sobre os tesouros que Longroiva encerra. A estes valores junta-se um polo termal de excelência e a riqueza histórica, “que remonta aos celtas, havendo também vestígios do período romano”, e inclui o Castelo de Longroiva.

Ao nível cultural, a Festa da Senhora do Torrão, que se assinala a 8 de setembro, é uma referência. Conta Lurdes Figueiredo que por ocasião das celebrações, o concelho da Mêda acorria em peso à Festa de Longroiva para “tomar o Banho de Nossa Senhora do Torrão”. “Dizia a lenda que valia por sete”, explica a moradora.

Do ponto de vista turístico e de saúde, as termas representaram sempre um pilar importante. Havia quem viesse tomar os banhos, por uma questão de higiene, e quem viesse às termas e, neste caso, ficava alojado ou no edifício antigo, apesar das condições rudimentares, ou nas casas particulares. Mais tarde, continua a habitante, com a restruturação do antigo edifício e a construção das novas instalações, as Termas de Longroiva foram ganhando uma dinâmica diferente.