Tendo sido funcionária da estância termal de Longroiva, quando decorria a fase experimental, Helena Berrelha transporta-nos pela história do antigo balneário.

Era uma época em que, recorda, a capacidade de resposta mal chegava para fazer face à muita procura que se registava na unidade, com aquistas a chegarem a fazer os tratamentos duas épocas por ano. “Havia muita gente”, salienta, por diversas vezes.

O balneário, indicado para doenças de pele, vias respiratórias e problemas músculo-esqueléticos, dispunha apenas de duas banheiras, duas máquinas para vapores, um duche vichy, vapor aos membros, duche de jato e equipamentos de vias respiratórias. Por outro lado, as novas sondas para exploração aumentaram o caudal por minuto e obtiveram águas com temperaturas superiores a 40 graus, que eram depois arrefecidas, o que permitia fazer os tratamentos sem o seu aquecimento artificial.

O tempo de funcionamento estendia-se de maio e a novembro, altura em que os terapeutas frequentavam formações para perfeiçoar conhecimentos.