Ao longo dos últimos anos, as Termas da Ladeira de Envendos registaram uma evolução significativa, quer em termos de tecnologia como no que diz respeito aos tratamentos disponibilizados aos utilizadores. Amélia Facote, colaboradora da estância, conduz-nos por esta viagem no tempo.
“Quando comecei aqui a trabalhar, as banheiras eram muito antigas, de ferro. Agora é tudo eletrónico. E também temos muitos mais tratamentos, abrangendo a parte respiratória, as banheiras de hidromassagem e os duches vichy e de jato”, nota a técnica.
A principal dificuldade é mesmo “arranjar alojamento para quem vem de longe”, lamenta a funcionária, explicando que a distância em relação a Mação já é significativa, dado que os utentes querem relaxar e “preferem não ter de usar carro e deslocar-se a pé”. O problema surgiu quando fechou a pensão, que tinha grande proximidade em relação à estância e era um ponto de encontro e de grande convívio entre os aquistas.
Sobre a sua experiência na estância, Amélia Facote destaca “o carinho das pessoas”. “Gosto de ver que as pessoas voltam porque se sentem bem. Quando vêm pela primeira vez, chegam com alguma relutância, mas a meio já veem melhorias e regressam no ano seguinte. É muito satisfatório”, conclui.