Águas termais remetem-nos, logo à partida, para temperatura, entre 36 e 38 graus, aliada a outras características ao nível da composição química. “Em contato com a água quente sente-se o relaxamento muscular e consegue trabalhar-se o corpo e movimentar as várias funções necessárias”, explica Ana Felício, auxiliar de fisioterapia nas Termas da Curia.
As suas águas mineromedicinais de natureza sulfatada cálcica e magnésica, fazem com que a estância seja indicada para dificuldades metabólico-endócrinas, do aparelho nefro-urinário, do aparelho circulatório e problemas reumáticos e músculo-esqueléticos.
Os cálculos renais são um dos motivos que ali leva centenas de aquistas. “Sentem-se bem e regressam, porque as crises deixam de os afetar”, sustenta a técnica, contando ainda a história de um utente que chegou na sequência de uma fratura num pé e que, quando regressou a casa, já ia sem canadiana.
“Temos aquistas que já são família. Não há ninguém que não saia daqui bem”, garante Ana Felício, realçando as “especificidades destas águas que as tornam únicas”.