Apesar de milenares, a partir do século XII, com a vinda de D. Afonso Henriques depois do ferimento que sofreu na Batalha de Badajoz, as Termas de São Pedro do Sul ganham um novo dinamismo. Daí que, em 1987, o balneário mais recente tenha recebido o seu nome, evocando o antigo balneário romano, agora reabilitado.
Já o Balneário Rainha D. Amélia remete-nos para a estadia, em 1894, da última rainha de Portugal naquela estância.
Os dois espaços apresentam diferentes finalidades. A vertente terapêutica – vocacionada para as doenças músculo-esqueléticas e para as vias respiratórias e para a fisioterapia – realiza-se no Balneário D. Afonso Henriques. Mas as águas sulfurosas e com capacidade analgésica das Termas de São Pedro do Sul são procuradas também na área do bem-estar, que funciona no Balneário Rainha D. Amélia.
Anualmente, cerca de 13 mil aquistas frequentam as Termas de São Pedro do Sul, o que as tornam no principal “motor económico do concelho, pela mão-de-obra que emprega e pela capacidade hoteleira e turística”. Aurélio Ribeiro, que começou a trabalhar nas Termas em 1987, onde é responsável pela área de hidroterapia, não tem dúvidas de que “o sucesso está na qualidade das águas”.