As águas termais de Longroiva devem ser conhecidas desde os tempos pré-históricos, acreditando-se, de acordo com a Lenda da Estátua do Banho de Longroiva, que este recurso não tenha passado despercebido aos romanos.
Ao longo da história, foram sendo criadas várias infraestruturas, simples e bastante rudimentares para que se fizessem os banhos.

Em 1810, devido à sua degradação, a junta da Paróquia, à custa de esmolas dadas à Senhora do Torrão, reconstruiu o edifício, de tipo romano, com os dois tanques, um para homens e outro para mulheres, que se sentavam no interior em bancos de pedra.

Foi já entre 1878 e 1881 que a Câmara Municipal da Mêda construiu em Longroiva um edifício termal, comparticipando com 18 000 $ 000 reis, e que contou com o trabalho voluntário da comunidade local.

Segundo o Presidente da Junta de Longroiva, Norberto Tairum, os regedores começaram a licitar as águas e as receitas iam para as festas da Senhora do Torrão, que se assinalam a 8 de setembro. Posteriormente, as rendas passaram a reverter para a Junta de Freguesia, uma situação que se manteve até há cerca de 20 anos.

É também encomendado o estudo das águas de Longroiva a fim de avaliar as suas reais potencialidades médicas.
Face à falta de condições, realizaram-se várias obras de ampliação e remodelação do balneário, e em 2001 a autarquia constitui a Empresa Municipal Águas de Longroiva, Exploração e Gestão de águas Termais, E.M., que assumiu a gestão. Dez anos depois foi construído um novo edifício termal, que foi explorado pela Câmara durante algum tempo até que, em 2013, concessiona as águas à Natura Empreendimento S.A., que dá início à construção do Hotel Rural das Termas de Longroiva.