O dia-a-dia era frenético para quem trabalhava nas Termas de Manteigas, conforme recorda Joaquim Rosa, um antigo funcionário. O trabalho sazonal, “das 7 da manhã até haver gente para ser tratada”. “Chegava a atender 170 pessoas por manhã”, destaca.

O acolhimento dos aquistas era feito na secretaria, onde era resolvida a questão burocrática. Daqui seguiam para o médico, que dava as indicações em relação aos tratamentos. Na vertente respiratória, estavam disponíveis a irrigação nasal, pulverização, nebulização e nebulização coletiva. No balneário propriamente dito havia cabines de hidromassagem, banhos de bolha de ar, duche Vichy, vapor à coluna, duche escocês e fisioterapia.

Já na época, nota Joaquim Rosa, “as pessoas vinham da região ou de outras zonas do país”, e albergavam-se nas casas de aluguer durante 15 dias, período em que duravam os tratamentos.

Com a transmissão da exploração ao INATEL, na última década do século passado, “houve progresso, uma transformação em termos de conforto e de modernização, e criaram-se outras comodidades”.