Ao longo da sua história mais recente, as Termas de Longroiva foram alvo de estudo para averiguar as suas potencialidades do ponto de vista da hidrogeologia, da medicina e das caraterísticas da sua água, de modo a poder obter a sua classificação como mineral natural.
Foi, no entanto, no final da década de 70 do século anterior, com a ligação de Luís Ferreira Gomes, engenheiro geólogo, que a estância deu o salto qualitativo.
A pedido da Tutela, nomeadamente da então Direção-Geral de Minas e Serviços Geológicos, foi feito um plano de exploração, criado o perímetro de proteção para que não houvesse contaminação do recurso e a Câmara da Mêda logrou financiamento para a construção de um novo balneário. Além disso, um novo furo permitiu que a água fosse captada a 44,4 graus, a 6 litros por segundo.
Pouco depois, recorda Luís Ferreira Gomes, a água era captada a 47,5 graus, o que levantou à ideia de que “valeria a pena tirar partido para a climatização do hotel e das unidades hoteleiras que pudessem surgir”.
Conseguiu-se, então, a certificação como recurso geotérmico e, em 2015, o responsável apresentou a Revisão do Plano de Exploração – Alargamento dos Sistemas Geotérmicos ao Hotel Rural de Longroiva.
Convicto do potencial desta terra e de que “o futuro vai ser risonho”, o engenheiro geólogo não tem dúvidas de que “Longroiva já está no mapa e tem um recurso espetacular, com o hotel harmonizado e há condições para crescer e trazer pessoas, sendo o filão maior do exterior”.