Olinda Esteves trabalha, há 25 anos, como rececionista nas Termas da Curia, pelo que esta é uma ‘casa’ que conhece bem, bem como as rotinas do dia-a-dia e a envolvência criada pelos sons próprios da água. Além de induzirem a um mundo de relaxamento e de descanso face ao stress do quotidiano, as termas têm indicações terapêuticas para resolver casos de infeções urinárias, cálculos renais, ácido úrico e problemas músculo-esqueléticos.
Mas, ao mesmo tempo, têm-se afirmado num outro campo. “Com o passar dos tempos, a caraterização dos utilizadores foi-se alterando”, explica a colaboradora, acrescentando que, se antes vinham apenas fazer tratamento de saúde e beber água, posteriormente foram-se introduzindo novas valências” e tratamentos, sendo a Curia procurada também pelos seus programas de bem-estar e por um novo tipo de aquista.
Em redor das suas potencialidades, assiste-se a um contexto social muito próprio, com o parque e a buvette, onde a ingestão de água se faz de acordo com a indicação médica, a serem palco dos convívios e das manifestações culturais da comunidade.