Há males que vêm por bem. Assim aconteceu com Vítor Carneiro e a sua relação com as Termas de Monfortinho, que dura há já quase 25 anos e mistura lazer e terapêutica.
Após o diagnóstico de psoríase, que lhe afeta as zonas palmares e é mais desconfortável nos pés, questionou a médica sobre as mais-valias da frequência termal. Sendo a doença “um casamento para o resto da vida”, percebeu que tudo o que fizesse para atenuar os sintomas seria vantajoso. E assim aconteceu. Como já tinha conhecimento das qualidades da chamada ‘Fonte Santa’, não mais deixou de vir, aproveitando as férias para fazer tratamentos e usufruir das infraestruturas e potencialidades da região.
“Nas mãos desapareceu e nos pés também está com evolução razoável”, explica, acrescentando que deixou de ter limitações em termos de deslocações.
O circuito que percorre inclui duche circular, duche de imersão com água corrente, duche vichy com massagem a quatro mãos e duche escocês, que combina com a ingestão diária de água.
“O ambiente calmo e o contato com a natureza trazem-nos uma sensibilidade diferente face ao dia-a-dia e às vivências nas grandes cidades. E, associados aos tratamentos termais, que logo em si inspiram um tempo para a pessoa, à ligação com a água e ao próprio ambiente que é criado, levam a uma certa meditação e reflexão. Se associarmos a isso as mais-valias terapêuticas e clínicas que são visíveis, as pessoas encontram uma nova esperança e uma nova forma de encarar a vida futura”, conclui.