“As termas têm de ser interpretadas como um tratamento ou uma prevenção saudável, que permite que a pessoa tenha uma qualidade de vida melhor”. O alerta é feito pelo diretor geral das Termas de Monfortinho, Pedro Próspero, que realça o papel das águas minerais como tratamento natural, sem fármacos.
Quer seja pelas tomas de água, pelos banhos, pelas mobilizações ou pelos próprios efeitos que os movimentos geram nas pessoas, aqui ganha-se saúde. “A sensação que tenho é a de que a água faz acordar as células que nos tratam, que nos trazem imunidade”, nota, defendendo que a avaliação deve ser feita “um ou dois meses depois” dos tratamentos, cujos benefícios são exponenciados se durarem, pelo menos, 15 dias.
E são várias as histórias que nos conta e causam impacto, quer seja pela fidelização, no caso de pessoas para quem a “confiança que têm na água, nos serviços e pela qualidade de vida que esta lhes permite ter, tornou-se na energia de que precisam para o resto do ano”; como pelos resultados extremos que conseguiram atingir.
A estes fatores, Pedro Próspero acrescenta os aspetos endógenos, que tornam a região num oásis de beleza. “Ao mesmo tempo, estamos perto de natureza, da diversidade paisagística e da fauna, junto à fronteira e a aldeias históricas, com ar puro e museus para visitar. Podem vir não só pelo tratamento termal, mas por umas férias de saúde e, com isso, abstrair-se do quotidiano e ganhar uma experiência enriquecedora”, desafia o responsável.