Apesar da sua grande importância, as Caldas de Manteigas distam dois quilómetros da vila, pelo que este não era um trajeto habitual para os residentes. “Íamos mais no verão, para ir ao rio, ou em passeio com os escuteiros”, lembra Rui de Carvalho, que fala nas suas memórias sobre as “obras constantes” e as banheiras em mármore.
Já os aquistas viam-se sobretudo aos sábados, quando vinham de autocarro para participar na missa.
Mais recentemente, pelas mãos do Instituto Nacional para o Aproveitamento dos Tempos Livres dos Trabalhadores – INATEL, alargou o seu período de funcionamento e foi construída a ligação entre o balneário termal e o hotel, o que evita que os aquistas tenham de fazer a passagem pela rua.
Com um balneário equipado com as mais modernas tecnologias, Rui de Carvalho não tem dúvidas de que “as termas funcionam muito bem e recomendam-se”, além de serem um motor importante para região, do ponto de vista da “dinâmica económica e social e da criação de postos de trabalho”.