Ao longo de três séculos, as águas com sabor ferruginoso do Vale da Mó foram conquistando dinamismo e importância, sobretudo pelas suas características únicas a nível nacional e europeu, que as tornam especialmente indicadas para o tratamento de doenças do sangue e gastro-hepáticas.

Mais recentemente, o lugar transformou-se numa “aldeia de águas”, onde as pessoas encontram, aliado ao tratamento de cura, um espaço aprazível para repouso.

Odete Almeida leva-nos por esse percurso, não só no que diz respeito à evolução da região envolvente mas também dos casos de sucesso vividos no Vale da Mó. As termas foram porto de abrigo para pessoas vindas de vários pontos do país, especialmente Leiria, Marinha Grande, Figueira da Foz, Ílhavo, Porto, etc., que aqui procuravam melhorias para os seus problemas de sangue ou de falta de apetite. “Se não fossem as propriedades das águas já não viviam”, repete Odete Almeida, realçando que “são medicinais e muito boas”.