Desde tempos milenares que os povos procuram as águas termais para o tratamento das suas afeções, conforme começa por contar-nos António Andrade, diretor clínico das Termas de Sangemil. No caso desta estância, especifica que, dadas as características das águas, que brotam a 49 graus, entre as suas indicações estão as patologias das vias respiratórias (rinites, sinusites e bronquites) e do aparelho musculoesquelético.

Paralelamente, o setor tem vindo a dinamizar-se, oferendo uma área de bem-estar, que permite aos acompanhantes dos aquistas beneficiar de uma outra “vertente da mesma balança”.

Apesar do crescimento, têm sido muitos os desafios que se colocam ao termalismo, como as alterações nas comparticipações por parte do Estado e, mais recentemente, a pandemia.

Para o responsável, falta um maior encaminhamento e um maior carinho por parte do Serviço Nacional de Saúde, inclusivamente do corpo clínico, bem como um maior apoio das entidades ligadas ao turismo. Conforme faz questão de explicar, os benefícios das termas são realçados pelos próprios utentes, que dizem sentir-se muito melhor, com maior mobilidade e menos queixas ao longo do ano.

Por outro lado, nota António Andrade, tem-se registado um salto qualitativo muito grande, apostando-se em monitorizar os resultados dos tratamentos termais e a sua eficácia.