Reza a lenda que, em 1484, a Rainha D. Leonor, esposa de D. João II, viu, a caminho da Batalha, alguns doentes que se banhavam numas poças de águas quentes, ali encontrando remédio para as suas patologias. Acreditando nas milagrosas propriedades daquele líquido, ali mandou construir uma capela e um hospital termal, como que conciliando a cura da alma e do corpo, para que os enfermos tivessem melhores condições para usufruir dos seus benefícios.
Fundado em 1485, o Hospital Termal das Caldas da Rainha, o mais antigo do mundo, contando já com cinco séculos de existência, foi o pontapé de saída para o complexo que conhecemos atualmente e por onde terá passado a maioria dos reis de Portugal.
Um desses exemplos foi, no século XVIII, D. João V, responsável pela remodelação do edifício, onde acorria para utilização das águas.
Com indicações terapêuticas para o aparelho respiratório e para problemas reumáticos e músculo-esqueléticos, as Termas das Calda da Rainha oferecem uma viagem imperdível ao longo da história, aliando passado e modernidade.