“No termo da vila de Almeida […] há uma fonte a que chamam Santa, pouco copiosa, mas de água que passa por minerais de enxofre, que claramente pelo cheiro se reconhece. Usam delas os moradores para sarnas, comichões, proidos, chagas rebeldes, assim tomando banhos e lavando com ela as partes exulceradas ou pruriginosas.”
Assim são descritas, em 1726, no “Aquilégio Medicinal”, as águas da Fonte Santa, em Almeida, reconhecidas e usadas há já vários séculos.
A antiga nascente e balneário, bastante mais modesto e já desativado, localizam-se junto às margens do Rio Côa, e deram lugar a um complexo moderno e polivalente, procurado para o alívio de dores, de doenças do aparelho respiratório, doenças reumáticas e músculo-esqueléticas, ou simplesmente para tratamentos de estética e bem-estar, para recarregar energias e fugir do stress e agitação do dia-a-dia.
O edifício é alimentado pelas águas minerais e sulfúreas que brotam nas escarpas dos montes que formam o vale por onde corre o Rio Côa, a uma altitude de 560 metros, e onde sobressai o verde da paisagem envolvente e a tranquilidade do contato com a natureza.