Nascido e criado nas Termas do Carvalhal, António Pereira assistiu de perto ao desenvolvimento da localidade, desde a época em que havia oito ou nove espaços de alojamento e restauração e em que as ameixoeiras ladeavam a avenida.
Teria os seus 7 anos, descalço, a guardar as ovelhas, quando presenciou diversas histórias de pessoas a serem curadas com aquelas águas terapêuticas. Na altura ainda em barracas, as banheiras recebiam doentes de várias partes do país e de diferentes idades, que ali encontravam alívio para problemas de pele, para a “morfeia” (lepra) e não só. No seu caso, contou-lhe a mãe, “a melhor água do país” curou-o do sarampo.